E nesse lero lero e nesse blá blá blá o que já não tem Deus dá, o que já não dá se foi, e o que escreveu não diz e o que pensou ficou....Já era!
E diz o médico que o que cura gripe é um amante.
É bem assim, meu senhor. O que a gente precisa é paixão, mas o que a gente deseja é sossego. A antinomia das necessidades humanas é essa, é de querer o mais e precisar do menos.
É bem assim, das coisas sem sentido que eu falo, nenhuma significa mais que a que eu ainda não disse.
domingo, 2 de setembro de 2012
segunda-feira, 23 de abril de 2012
terça-feira, 20 de março de 2012
Tem um quê de alegria contida, camuflada nessa cara de dúvida.
Essa marra toda que não deixa denunciar o que tá explodindo lá dentro.
Guarda isso aí, menina!
Deixa escapar não!
E pensa baixo que é pra ninguém desconfiar.
Deixa vir devagarzinho, e quando reparar: Oh!
Aí é só curtir o abraço apertado e o beijo de bom dia.
Essa marra toda que não deixa denunciar o que tá explodindo lá dentro.
Guarda isso aí, menina!
Deixa escapar não!
E pensa baixo que é pra ninguém desconfiar.
Deixa vir devagarzinho, e quando reparar: Oh!
Aí é só curtir o abraço apertado e o beijo de bom dia.
segunda-feira, 12 de março de 2012
Essa redescoberta da solidão tão cotidiana e inevitável me impressiona pela sutileza. É um prazer confuso, forte. Quase como um sei lá o quê. Minhas nuances agora no caminho da harmonia estão ficando um tantinho enfadonhas.
É o dia a dia, meu bem.
É o passo a passo.
É a ansiedade perto do zero.
É a ausência de perturbação.
É a felicidade enfim?
É a felicidade em fim?
É a felicidade enfim?
É a felicidade em fim?
Inevitável trazer Chico à tona num dia como esses...
"Hoje topei com alguns
conhecidos meus
Me dão bom-dia [bom-dia], cheios de carinho;
dizem para eu ter muita luz
e ficar com Deus
Eles têm pena de eu viver sozinho
Hoje a cidade acordou
toda em contramão
Homens com raiva,
buzinas, sirenes, estardalhaço
De volta à casa, na rua
recolhi um cão
que, de hora em hora, me arranca um pedaço
(...)
Hoje o inimigo veio,
veio me espreitar
Armou tocaia lá
na curva do rio
Trouxe um porrete, um porrete a "mode" me quebrar
mas eu não quebro não, porque sou macio, viu?"
conhecidos meus
Me dão bom-dia [bom-dia], cheios de carinho;
dizem para eu ter muita luz
e ficar com Deus
Eles têm pena de eu viver sozinho
Hoje a cidade acordou
toda em contramão
Homens com raiva,
buzinas, sirenes, estardalhaço
De volta à casa, na rua
recolhi um cão
que, de hora em hora, me arranca um pedaço
(...)
Hoje o inimigo veio,
veio me espreitar
Armou tocaia lá
na curva do rio
Trouxe um porrete, um porrete a "mode" me quebrar
mas eu não quebro não, porque sou macio, viu?"
quinta-feira, 8 de março de 2012
Sabe aqueles dias em que você acorda ouvindo Noel Rosa? Fala que um dia desses não tem tudo pra ser ESPETACULAR?!
Em Belo Horizonte faz sol, tem um céu lindo e sem nuvens bem em cima da minha cabeça, e dentro dela um milhão de pensamentos que se resumem num só trecho de uma das minhas preferidas do Noel: "Agora vou mudar minha conduta, eu vou pra luta, pois eu quero me aprumar..."!
Porque é indo que se vai!
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
E o que é a noite, senão a morte? Magnífica possibilidade de ressurreição a cada dia! Magnífica! Milhares de pequenas mortes em uma vida só.
Matemos a vida de hoje, hoje!
Cortemos-lhe a cabeça!
Ô ingenuidade essa de achar que vivemos um contínuo...
Insistentemente bate à porta um pensamento questionador, mas hesito em compartilhar. Nada sobre morte e vida ou nada disso... Em partes, o que questiono é a cópia.
Conscientemente eu não gosto da repetição. Mas me repito, me repito, me repito...
Até quando plagiarei minhas próprias obras?
A rejeição já é um começo.
Matemos a vida de hoje, hoje!
Cortemos-lhe a cabeça!
Ô ingenuidade essa de achar que vivemos um contínuo...
Insistentemente bate à porta um pensamento questionador, mas hesito em compartilhar. Nada sobre morte e vida ou nada disso... Em partes, o que questiono é a cópia.
Conscientemente eu não gosto da repetição. Mas me repito, me repito, me repito...
Até quando plagiarei minhas próprias obras?
A rejeição já é um começo.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Naqueles momentos ela sentia o quanto valiam a pena esses instantes de nada.
Esses nadismos que enfeitam a nossa vida de coisa nenhuma e fazem bonitezas sem pretensão!
Quando por um acaso ouvia uma palavra torta ou via um olhar atrapalhado ou percebia o silêncio entre pensamentos desencontrados ou imaginava qualquer outro gesto ou sinal deste ou daquele ou de si própria ou isto ou aquilo ou qualquer coisa de coisa nenhuma, pronto! Bastava uma faísca pra brotar como cachoeira o riso desinibido!
Ah, as crises de riso nos momentos inoportunos...
Um rir de nada incontrolavelmente, sem pecado e sem perdão!
E sem folego até!
Saborear essas alegrias inúteis... Ela sabia o quanto valiam a pena esses instantes de nada.
Saborear essas alegrias inúteis... Ela sabia o quanto valiam a pena esses instantes de nada.
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